A Bíblia fala de um homem que era bem baixinho. Ninguém gostava
dele, mas não por causa da sua estatura, mas porque era um cobrador de
impostos e explorava o povo.
Era muito avarento, não poupava ninguém, viúvas, comerciantes
falidos, pequenos agricultores – o negócio dele era dinheiro.
Trabalha para o inimigo. Nos tempos de Cristo, o mundo da época
era dominado pelo Império Romano, a Palestina, lugar onde nosso
personagem morava, via Roma com ódio e amargura, e quem a ajudasse
era considerado um traidor.
Um dia, Jesus passava por Jericó, cidade do nosso amigo baixinho e
traidor. Ele queria ver Jesus, mas uma multidão seguia o Rabi da Galiléia,
por mais que esticasse o pescoço, ficasse na pontinha dos pés, não
Não tentou se aproximar, perguntar algo, só queria vê-lo, porque se
sentia indigno, condenado pela opinião pública.
Viu uma árvore mais adiante. Bendita árvore, estava a espera dele,
e como se conversasse – “meus galhos são meus braços, também braços
do criador, suba pelo meu tronco, aconchegue-se em mim e juntos
veremos o Senhor.”
Correu, subiu rapidamente e ficou a espreita. Mas, que surpresa! O
Mestre olhou para ele e disse:
“Desça daí, Zaqueu, hoje eu quero comer do seu feijão, dormir em
Zaqueu, o quase anão, mal podia acreditar, desceu rapidamente,
ajoelhou-se, adorou, arrependeu-se e disse que devolveria
quadruplicadamente tudo que roubou.
Você rouba de Deus, quando não lhe dá o pertence a Ele. O que
Sua vida, que pertence a Deus. Você a dá para os prazeres, para as
alegrias do mundo, para as paixões carnais.
Para vê-Lo hoje, você não precisa de uma árvore, Ele está aí junto
de você – tome uma atitude – restitua aquilo que você roubou, dê a Ele a
sua vida, sua dedicação, afeto, tratalho.
Venha para Ele, venha depressa.